A dúvida de Alberto Maia: porque a amigdalite é mais suscetível em algumas pessoas do que em outras? Existe algum tratamento eficaz sem retirar a amígdala?
O Dr. Mario Lima, otorrinolaringologista da Première, responde:
Primeiramente há que se ter em mente que a maioria das amigdalites na verdade são faringites, ou seja: é a garganta como um todo que inflamou.
E, na maioria dos casos, trata-se de um processo irritativo (provocado por ressecamento, excesso de ar condicionado, pouca ingestão de água, fatores climáticos, alimentos, conservantes, etc) ou viroses simples, que se pega no trabalho, escola ou demais ambientes com aglomeração. Nestes casos, não há necessidade de tratamentos específicos, apenas medidas para alívio dos sintomas. Ou seja: na maioria das vezes, as crises são decorrentes dos maus hábitos da vida agitada que temos atualmente.
Quando, de fato, se detecta com o Otorrino que são amigdalites de repetição, há formas de tratamento não cirurgico que podem reduzir a recorrência das crises em alguns casos, como, por exemplo, terapia com lisados bacterianos (medicamento que pode agir como estimulante dos anticorpos contra os germes mais relacionados às infecções respiratórias).
Infelizmente há casos em que a indicação cirúrgica é absoluta.